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Resumo

A população acima de 60 anos está crescendo mais rápido que todos os outros grupos etários, favorecendo maior prevalência das limitações funcionais e doenças crônicas próprias do envelhecimento humano. Na população envelhecida, a depressão encontra-se entre as doenças crônicas mais frequentes que elevam a probabilidade de desenvolver incapacidade funcional, desencadeando um importante problema de saúde pública, na medida em que inclui tanto a incapacidade individual como problemas familiares em decorrência da doença. Neste contexto, o presente estudo buscará avaliar a autonomia funcional e risco de depressão em idosos institucionalizados e não institucionalizados. A metodologia que será utilizada é a pesquisa ação que será realizada na Associação Mantenedora Nossa Senhora do Carmo e no Centro Dia Casa de Convivência da Terceira Idade. A amostra será composta por dois grupos A e B, sendo A composto por 50 idosos institucionalizados e o grupo B constituído por 50 idosos não institucionalizados. A pesquisa acontecerá no período de junho a dezembro de 2018. Os dados serão coletadas através de três instrumentos: um questionário geral estruturado, a escala de Depressão Geriátrica com 15 itens (EDG-15) uma versão curta da escala original elaborada por Sheikh & Yesavage(1986), a partir de itens que se correlacionam com o diagnóstico de depressão (Paradela et al., 2005) e o protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (Protocolo GDLAM), onde serão registrados os dados, além de serem realizados registros fotográficos durante a aplicação do protocolo em questão. Os dados serão analisados por meio de estatística descritiva (Média, Desvio Padrão, Quartis), através do programa “SPSS 10.0 for Windows”, para estabelecer um padrão de classificação e um índice geral de autonomia (índice GDLAM - IG), conforme os tempos alcançados para a realização dos testes. O estudo admitirá o nível de significância estatística de p < 0,05. Como resultados esperados pretende-se verificar e compreender a relação existente entre depressão e institucionalização, visto que alguns estudos apontam maior comprometimento de autonomia funcional em idosos institucionalizados, mas não o maior índice a desenvolver a depressão. Além disso, visamos contribuir com propostas de ações de enfermagem que envolvam mudanças de hábitos dos idosos a fim de prevenir o risco de depressão e melhorar a qualidade de vida visando a garantia de um processo de envelhecimento saudável e ativo.

Palavras-chave

Autonomia funcional Depressão Idoso.

Detalhes do artigo

Como Citar
Manhães, C. B., Martins, B., Berto, B., Nunes, M., Souza, V., de Campos, L. P. F., Silva, A. T. M. F., & Santos, C. M. (2018). AVALIAÇÃO DA AUTONOMIA FUNCIONAL E RISCO DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NA REGIÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – RJ. Biológicas &mp; aúde, 8(27). https://doi.org/10.25242/886882720181432