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Resumo

A busca pelo desempenho ótimo tem sido uma constante no esporte de alto rendimento. Para tanto, muitos atletas acabam utilizando drogas e métodos ilícitos. Dentre as substâncias utilizadas nesta prática temos a eritropoetina (EPO), um hormônio endógeno secretado pelos rins que influencia a maturação dos eritrócitos. Suas formas recombinantes vêm sendo usadas indiscriminadamente por atletas em esportes de resistência, por aumentarem a concentração de hemácias, gerando maior aporte de oxigênio ao tecido muscular. A administração da EPO recombinante foi proibida pelo Comitê Olímpico Internacional e seu uso considerado doping. Esta revisão tem o objetivo de descrever a propriedade biológica da EPO endógena e sua forma recombinante usada no esporte. A pesquisa foi realizada a partir de uma revisão bibliográfica da literatura especializada, sendo consultado artigos científicos publicados até 2013 e adicionalmente consulta de livros acadêmicos para complementação das informações. O aumento na potencialidade farmacocinética da hemoglobina resulta em melhora da competência aeróbia e da performance desportiva. Por este motivo, a EPO é um medicamento utilizado por atletas de endurance. Seu controle é difícil, tanto pela sistemática de obtenção da amostra biológica quanto pela ausência de uma técnica capaz de identificar com certeza a sua prática. Por isso, é fundamental difundir entre os desportistas a necessidade de manter um comportamento ético e fazer com que conheçam os possíveis riscos para a saúde consequentes da utilização desse hormônio.

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Biografia do Autor

Anderson Martelli, Professor da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, Mogi Guaçu, SP.

Especialista em Patologia Clínica pela Faculdade de Ciências Médicas – UNICAMP. Professor da Faculdade Mogiana do Estado de São Paulo, Mogi Guaçu, SP
Como Citar
Martelli, A. (2013). ERITROPOETINA: SÍNTESE E LIBERAÇÃO FISIOLÓGICA VERSUS SUA FORMA RECOMBINANTE E SEU USO NA PRÁTICA ESPORTIVA. Biológicas & Saúde, 3(10). https://doi.org/10.25242/8868310201376
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