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Resumo
Existem quatro diferentes tipos de chás provenientes da planta de origem asiática Camellia sinensis: o chá
branco, o chá preto, o chá verde e o chá vermelho. A procura por fitoterápicos aumentou significativamente,
já que estes chás podem ser recomendados para o processo de emagrecimento. O aumento nas vendas
consequentemente promove aumento no volume de produção e de material armazenado. Quando
manipulados e estocados de forma inadequada este produto pode ter um aumento no teor de umidade que,
consequentemente, está associado a presença de fungos decompositores ou produtores de toxinas. Este
trabalho tem como objetivo verificar a flora fúngica associada aos chás provenientes de C. sinensis
comercializados em Campos dos Goytacazes, RJ. Isolamentos direto e indireto foram feitos a partir de
fragmentos de quatro tipos de chás, encontrados no comércio local, em meio de cultura “Batata Dextrose
Ágar – BDA”. Também foi preparada câmara úmida das amostras. Foram isolados fungos dos quatro tipos
de chás amostrados, sendo identificados os gêneros Aspergillus, Curvularia, Fusarium, Monilia, Penicillium,
Pestalotiopsis e Rhizopus. No chá preto ocorreu maior incidência de fungos quando comparados aos outros
três chás, embora tenha ocorrido colônias em todas as amostras. Foi possível verificar o afloramento de
fungos quando se aumentou a umidade sobre os chás desidratados, indicando a importância na manutenção
dos produtos em condições adequadas de armazenamento e nas suas respectivas embalagens para se evitar a
deterioração com possível produção de micotoxinas por estes organismos comumente associados.
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