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Resumo

A obesidade surgiu como uma epidemia, em países
desenvolvidos durante as últimas décadas do século XX. No
entanto, atualmente, atinge todos os níveis socioeconômicos e
vem aumentando sua incidência também nos países em desenvolvimento.
Estudos epidemiológicos demonstram que
cerca de 61% dos americanos são obesos (Bernadini, Cichelero,
Vitolo, 2005); no Brasil, o aumento da prevalência desse
distúrbio foi da casa de 53%, comparando-se o senso de
1974/75 ao de 1989 (Dantas, Fernandes, Ramires, 2003).
Essa enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo
de lipídeos no organismo está intrinsecamente relacionada
aos hábitos alimentares e interações do seu material genético.
Mas não se pode deixar de citar que fatores sociais, ambientais,
culturais e familiares contribuem para o avanço cada vez
mais veloz desse mal que preocupa a sociedade mundial.
Um dos principais fatores da evolução da obesidade
pode ser considerada a necessidade cada vez maior de mudança
do hábito alimentar, haja vista em que nos tempos atuais,
o ser humano não se preocupa com o que come, se é saudável
ou não, mal tem tempo para saborear os alimentos.
Com isso, é cada vez maior o número de indivíduos adeptos
às conhecidas “fast-foods”.
A obesidade é uma doença de difícil controle, com altos
percentuais de insucesso terapêuticos e de recidivas, podendo
apresentar sérias repercussões orgânicas e psicosociais
(Mion, 2004).

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