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Resumo

As lan houses constituem um novo espaço de entretenimento e de trânsito cultural para comunidades carentes, denunciando uma dinâmica excludente e a ausência de uma infra-estrutura atuante para a inclusão digital. Nas marcas deixadas por esse momento “fluido”, como denomina Bauman (1999), manifesta-se a proliferação dessas casas de rede, isto é, estabelecimentos comerciais, com rápida conexão ao ciberespaço, localizadas no universo urbano, destacadamente em suas periferias. São emblemas de uma nova dinâmica com dissonâncias geradas por uma evolução desigual, mas que se reestrutura e se afirma tecendo uma rede global de relações. A proposta desse artigo é fazer um levantamento e refletir acerca das mudanças que sofrem o espaço público e privado embuídos de contradições da alta modernidade e, a partir disso, pensar se esses ambientes eletrônicos privados podem estar contribuindo ou não para a inclusão digital da juventude contemporânea da cidade de Campos dos Goytacazes - Rio de Janeiro - Brasil, onde se detectaram habilidades virtuais, sem que nas escolas ou nos lares haja conexão com a Internet.
Palavras-chave: lan houses – ciberespaço – trânsito cultural – espaço privado e público.

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