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Resumo

Os anticorpos são proteínas plasmáticas relacionadas com a imunidade humoral. Foram descobertos no soro de animais que eram tratados com doenças infecciosas por volta de 1890. Após a sua descoberta foram amplamente utilizados em soroterapia contra muitas doenças causadas por bactérias. No final da década de 1930 a soroterapia foi abandonada por causa da sua toxicidade e do surgimento da penicilina. Alguns avanços biotecnológicos permitiram o desenvolvimento de outra classe de anticorpos, os anticorpos monoclonais, reintroduziu a imunoterapia a base de anticorpos contra doenças infecciosas, genéticas e, o câncer. Estes anticorpos obtiveram resultados muito satisfatórios quando proteínas de células tumorais começaram a ser isoladas, sendo usados tanto na terapia como no diagnóstico. O desenvolvimento dos monoclonais envolve uma série de problemas. A produção depende da indução de células tumorais em camundongos, longas terapias podem fazer com que o organismo sofra com efeitos indesejáveis, além do elevado custo de tratamento. Por isso, muitos pesquisadores começaram a desenvolver alternativas que visam minimizar o custo, o sofrimento do organismo humano, bem como dos animais envolvidos em sua produção, desenvolvendo anticorpos monoclonais com ferramentas moleculares. O mercado de biofarmacêuticos associados com a produção de anticorpos monoclonais gera muitos bilhões de dólares anualmente, tendo os Estados Unidos como principal colaborador. No Brasil existem poucas empresas e o mercado ainda se restringe a produção de anticorpos para centros de pesquisa.
Palavras-chave: Anticorpos monoclonais, imunoterapia, imunoterapia do câncer e comercialização de anticorpos, indústria de biofármacos.

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