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Resumo

A diabetes mellitus é uma doença metabólica crônica que leva a alterações nas taxas de glicose, corroborando para distúrbios sistêmicos levando a perda de força muscular. O objetivo desse estudo foi aferir a integridade do músculo tibial anterior das pacientes idosas portadoras de diabetes mellitus, através dos testes de eletrodiagnóstico cronáxico e dinamometria, analisando padrão de força muscular, coeficiente alfa e tempo de resposta do músculo ao estímulo elétrico farádico nos grupos, diabético e hígido, antes e após o tratamento fisioterapêutico. A análise foi composta de 8 pacientes (64,3 ± 3,7 anos) diabéticas clinicamente diagnosticadas como tipo 2 (GE) e 8 indivíduos hígidos (GH) (69,3 ± 5,9 anos), do gênero feminino, pacientes da Clínica Escola Nossa Senhora Maria Auxiliadora. Foi realizado análise dinamometrica e cronáxica, nos MMII, sendo o último realizado no membro dominante dos pacientes hígidos. Nas diabéticas foi realizado nos MMII sem distinção, observando o membro de maior comprometimento, sendo levado à intervenção. Após o período de intervenção foram submetidas a uma nova reavaliação. Os dados foram analisados através do Bioestat 4.0, com grau de significância de 5% (p<0,05), onde em média a reobase, acomodação e coeficiente alfa aumentaram após o tratamento não apresentando grau de significância, mais entre o coeficiente alfa do membro de intervenção e sem intervenção foi estatisticamente significante em média (1,9 – 2,4) respectivamente. Já na análise de força ocorreu grau de significância no grupo de intervenção em média (10,5 – 13,1). Conclui-se que as análises cronáxica e dinamométrica são essenciais para parâmetros de intervenção fisioterapêutica, dando mais segurança ao tratamento e traçando protocolos objetivos para eletroestimulação. Contudo precisa-se de mais estudos com um maior grupo amostral e um maior período de intervenção para uma melhor análise.

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