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Resumo

O presente trabalho nos permitiu melhor analisar de forma crítica a carência de políticas públicas voltadas para a Educação de Jovens e Adultos. Buscou-se ainda identificar as limitações dos programas e/ou projetos destinados a EJA, analisados diante da falta capacitação e qualificação docente. Para melhor compreender o processo de erradicação do analfabetismo no Brasil, percorremos a trajetória da EJA no país. Verificou-se assim que no período colonial a educação desencadeava um caráter mais religioso que educacional escolar e que com a vinda da família real para o Brasil surgiu a necessidade de um sistema educacional que atendesse o novo contexto social que surgia no país. Perpassamos pela Constituição de 1934, na qual a EJA foi reconhecida oficialmente. A contribuição de Paulo Freire para a educação brasileira a partir da década de 1960 foi significativa para alavancar um novo pensamento no âmbito educacional. Freire demonstrou preocupação com o método no qual é transmitido o conhecimento, assim como a relação professor e aluno na construção desse conhecimento. Perpassamos ainda pela Ditadura Militar de 1964 – 1985 que através do Decreto – Lei 477 coibia professores e estudantes e reafirmava o caráter anti-democrático do governo. Na década de 1980 através da Constituição de 1988 a Educação passa a ser direito de todos, independente de idade, a partir daí muitas leis e artigos foram alterados e criados em prol da asseguridade e melhoria da EJA.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos, Qualificação. Professor.

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