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Resumo

Este artigo visa refletir sobre a importância dos Empreendimentos de Economia Solidária na inserção da
mulher na obtenção de renda. É evidente o crescimento da participação da mulher na renda familiar. Em
todas as regiões do mundo a mulher vem obtendo espaço nas várias esferas de decisão nas empresas, nos
governos e nas instituições não governamentais. Estudos nos mostram, entretanto, que o crescimento ainda
não apagou totalmente as desigualdades em relação aos homens, principalmente nas áreas onde estas são
menos preparadas. Segundo o IBGE, em 2008 as mulheres continuam recebendo 71,3% do que os homens
recebem, apesar de fazerem parte deste numero as 59,9% de mulheres com mais de 11 anos de escolaridade.
Seria esta mais uma característica do modelo capitalista? Os pressupostos da Economia Solidária certamente
não pactuam com estas diferenças, causadas não pela capacidade, mas pelo gênero. Estariam então as ações
nos EES atingindo esta meta? As políticas públicas estariam permitindo o desenvolvimento e igualdade na
obtenção de trabalho e renda?
Palavras-chave: Economia Solidária, trabalho e renda, mulher e mercado de trabalho.

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