Main Article Content

Resumo

O presente artigo tem como objetivo compreender como as crianças percebem as relações de gêneros no currículo. Utiliza-se da metodologia de rodas de conversas, por meio de narrativas orais de crianças com idade entre 9 e 11 anos que estudam no 5º ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Imperatriz/MA. A análise se deu a partir da perspectiva Queer. Pelas narrativas das crianças percebe-se a precariedade do currículo no que tange às questões relativas aos gêneros. A escola torna-se, junto com o currículo, um espaço de reprodução das normativas sociais estabelecidas, sendo necessário uma desconstrução desse currículo.





 

Palavras-chave

Gêneros Currículo Narrativas Crianças Queer

Article Details

Como Citar
Brito, J. J. da S., & Moura, J. F. de. (2020). Narrativas de Crianças Sobre as Relações de Gêneros no Currículo: uma análise à luz dos estudos QUEER . Humanas Sociais & Aplicadas, 10(28), 25-38. https://doi.org/10.25242/8876102820202003

Referências

  1. BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Estudos Feministas. Florianópolis, v. 19, n.º 2, p. 549-559, maio-agosto de 2011. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2011000200016/19404. Acesso em: 10 jan. 2020.
  2. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Tradução Maria Helena Kühner. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
  3. BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Portaria Gab n.º 38, de 28 de Fevereiro de 2018. Institui o Programa de Residência Pedagógica. Brasília: SEI/CAPES, [2018]. Disponível em: https://www.capes.gov.br/images/stories/ download/legislacao/28022018-Portaria_n_38-Institui_RP.pdf. Acesso em: 19 set. 2019.
  4. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. 6. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
  5. DELORY-MOMBERGER, Christine. Abordagens metodológicas na pesquisa biográfica. Revista Brasileira de Educação, v. 17, n. 51, p. 523-536, set.-dez. 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v17n51/02.pdf. Acesso em: 14 out. 2019.
  6. DINIS, Nilson Fernandes. Por uma pedagogia queer. Itinerarius Reflectionis. UFG, Jataí, v. 2, n.º 2, p. 1-12, 2013. DOI: https://doi.org/10.5216/rir.v2i15.27710. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/27710/19279. Acesso em: 10 dez. 2019.
  7. FROEDE, Carolina et al. Percepções de infâncias e do brincar na contemporaneidade. Humanas & Sociais Aplicadas. v. 3, n. 8, p. 23-34, 8 abr. 2014. DOI: https://doi.org/10.25242/887638201333. Disponível em: https://ojs3.perspectivasonline.com.br/humanas_sociais_e_aplicadas/article/view/33/19. Acesso em: 29 mar. 2020.
  8. LOURO, Guacira Lopes. Teoria queer: uma política pós-identitária para a educação. Rev. Estud. Fem. [online]. v. 9, n. 2, p. 541-553, 2001. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v9n2/8639.pdf. Acesso em: 25 nov. 2019.
  9. MISKOLCI, Richard. Teoria Queer: um aprendizado pelas diferenças. Cadernos da Diversidade n.º 6, 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica. UFOP– Universidade Federal de Ouro Preto, 2017.
  10. MOURA, Adriana Ferro; LIMA, Maria Glória. A reinvenção da roda: roda de conversa, um instrumento metodológico possível. Revista Temas em Educação. João Pessoa, v. 23, n. 1, p. 95-103. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rteo/article /view/18338. Acesso em: 15 ago. 2019.
  11. MOURA, Jónata Ferreira. A feminização da docência na educação infantil da rede municipal de ensino de Imperatriz: uma discussão panorâmica. InterEspaço, Grajaú, MA, v. 2, n. 5, p. 490-513, jan./abr. 2016. DOI: 10.18766/2446-6549/interespaco.v2n5p490-513. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/interespaco/article/view/5296. Acesso em: 10 de nov. 2019.
  12. NETO, João Nemi. Questões de identidade(s) de gênero(s) e orientação sexual: uma abordagem através da Pedagogia Queer. Revista Espaço Acadêmico. v. 14, n. 168, p. 27-34, 11 abr. 2015. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Espaco Academico/article/view/27365. Acessado em 15 nov. 2019.
  13. SACRISTÁN, José Gimeno. O que significa o currículo? In: SACRISTÁN, José Gimeno (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 16-35.
  14. SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade. Porto Alegre, v. 20, n.º 2, p. 71-99, jul./dez. 1995.
  15. SILVA, João Paulo de. Lorena. Infâncias queer nos entre-lugares de um currículo: a invenção de modos de vida transviados. 144f. 2018. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Educação. Belo Horizonte, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-B5THZ5/1/disserta__o_ de_mestrado_joao_paulo_de_lorena_silva.pdf. Acesso em: 23 nov. 2019.
  16. SILVA, Maria Aparecida da. Currículo para além da pós-modernidade. Anais 29ª Reunião Anual da Anped, 2006. Disponível em: http://www.anped.org.br/biblioteca/ item/curriculo-para-alem-da-pos-modernidade. Acesso em: 03 dez. 2019.
  17. SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
  18. SILVEIRA, Paolla Clayr de Arruda. Etnotopografia aplicada em praças: algumas ferramentas para ler a cidade em arquitetura e urbanismo. Humanas & Sociais Aplicadas, v. 10, n.º 27, p. 1-21, 20 fev. 2020. DOI: https://doi.org/10.25242/8876102720201755. Disponível em: https://ojs3.perspectivasonline.com.br/humanas_sociais_e_aplicadas/article/view/1755. Acesso em: 10 mar. 2020.
  19. SOUSA, José Edilmar de. Por acaso existem homens professores de educação? Curitiba: CRV, 2015.
  20. SOUZA, Elizeu Clementino de. O conhecimento de si: estágio e narrativas de formação de professores. Rio de Janeiro, DP&A. Salvador/BA, UNEB, 2006.